quinta-feira, 1 de março de 2012

Vale a pena ler


Xô Barriga!!!!!

Há uns 4 anos atrás fui acompanhada na minha ida diária ao ginásio por um personal trainer.

Para além de alto, tonificado e lindo de morrer, ensinou-me imensas coisas sobre alimentação e sobre a forma como devo olhar para o meu corpo.

Escusado será dizer que eu não falhava um treino (pormenor).

Semanalmente, lá ia eu tirar medidas… no início ficava para morrer. Simplesmente detestava e morria de vergonha por ter que ficar ali de cuequinha e sutiã a ser medida, gordurinha por gordurinha, por aquele Adónis…

Apesar de tudo, sobrevivi e valeu a pena cada cêntimo gasto. Nunca estive em tão boa forma e com resultados das análises ao sangue tão bons. O antes e o depois do mau colesterol.

Como ultimamente, a minha barriguinha tem aumentado, proporcionalmente à redução das idas ao gym, tenho-me lembrado imenso do PT e dos seus ensinamentos relativamente aos perigos da gordura abdominal que, honestamente, me incomoda bastaaaaaaaante.

Aqui fica alguma informação muito importante, para quem estiver como eu interessada/o em melhorar a sua saúde e aspecto físico.
(Só não pus o aspecto físico em primeiro lugar por uma questão meramente politica…)

Então é assim:

O peso indicado na balança ou o IMC (Índice de massa corporal), contrariamente ao que se pensa, não são as principais formas de identificar se uma pessoa está obesa. Muito mais importante do que estes dois indicadores, temos um outro… o perímetro abdominal! Isso mesmo. Quanto mede a sua barriguinha?  

Se acaba de se pesar e ficou com um sorriso de orelha a orelha porque mantém os 56 kg, mas ganhou gordurinha na cintura, então esqueça o sorriso, tá?! Você tem um problema, capice?!

Atenção meninos, claro que isto também se aplica a vocês.

Facto:
A gordura abdominal aumenta significativamente a probabilidade de uma pessoa sofrer uma morte prematura.

Diferente da gordura amarelada que existe sob a pele, a gordura abdominal é chamada de gordura marrom ou castanha, porque tem muitos vasos sanguíneos.

Essa gordura provoca resistência à insulina, hormona responsável pelo metabolismo da glicose, isto é, pela entrada do açúcar nas células.

A resistência à insulina está associada a vários problemas, como aumento de tromboses e lesões na parede dos vasos sanguíneos.

O aumento desse tipo de gordura pode levar à coronariopatia, hipertensão, diabetes tipo II e níveis mais altos de ácido úrico, geralmente sem incidência de gota. Todos esses males são características do que chamamos de “síndrome plurimetabólica”.


Estudo internacional aprova este novo indicador

Um estudo publicado na revista "Circulation", concluiu que a gordura acumulada na cintura é um indicador clínico tão importante como o Índice de Massa Corporal (IMC), pressão arterial, glicemia e perfil lipídico, pois é capaz de identificar as pessoas que correm maior risco de sofrer doenças cardiovasculares e diabetes.

A pesquisa avaliou a frequência da obesidade abdominal em 170 mil pessoas de 63 países diferentes dos cinco continentes. Os médicos que conduziram o estudo concluíram que um perímetro grande de cintura está directamente relacionado com o risco de sofrer doenças cardiovasculares e diabetes, independentemente de outros indicadores clínicos, como o peso e a idade do paciente.

Perante esta conclusão, os autores do estudo recomendam que esse parâmetro apareça na história clínica dos pacientes por ser uma medida prática da obesidade abdominal e um bom indicador da adiposidade intra-abdominal.

Contudo, a maioria das pessoas e até mesmo alguns médicos, não sabe que o aumento da medida da circunferência da cintura é um importante factor de risco para doenças crónicas.


Aprenda a medir a cintura e avalie o seu risco

Para saber se você se encaixa dentro dos parâmetros internacionais recomendados, verifique com o auxílio de uma fita métrica a circunferência da sua cintura na altura do umbigo. Nada de batota, tá? Procure não apertar a fita, relaxe a barriguinha e expire no momento de medir.

Perímetro Abdominal Vs Medidas de Risco
Sexo
Aumentado
Significantemente Aumentado
Homens
Maior ou igual a 94 cm
Maior ou igual a 102 cm
Mulheres
Maior ou igual 80 cm
Maior ou igual a 88 cm



Dicas para o controle da gordura abdominal

O exercício físico regular e uma dieta equilibrada são considerados a terapia de primeira escolha, podendo levar a uma redução expressiva da circunferência abdominal, vulgo “pança”.
Se você seguir os conselhos que lhe damos a seguir, em pouco tempo começará a notar os resultados.

1. Diga adeus ao sedentarismo: exercícios aeróbicos como caminhadas, natação, corrida, bicicleta, etc. ajudam no controle da gordura abdominal. Recomenda-se no mínimo 30 minutos diários desse tipo de actividade todos os dias. Esqueça os abdominais. Esses “só” servem para reforçar os músculos da zona, mas não reduzem o perímetro.
Essa prática é fundamental para quem deseja, por exemplo, eliminar a famosa “barriguinha de cerveja”;

2. Faça no mínimo 4 a 5 refeições diárias em horários fixos e com moderação; quanto mais fraccionada a dieta, menor o número de calorias absorvidas. O tempo entre uma refeição e outra não deve ser menor que 2 horas nem maior do que quatro horas;

3. Coma devagar e mastigue bem os alimentos;

4. Aumente o consumo de frutas, verduras e grãos integrais, ricos em fibras;

5. Reduza o consumo de alimentos gordurosos, salgados e doces;

6. Modere o consumo de bebidas alcoólicas e abuse do consumo de água, pelo menos 8-10 copos por dia.

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